terça-feira, 30 de abril de 2013

Amadorismo em alta na FPF

Amadora.

Essa palavra define bem o que foi a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e a sua organização do Estadual em 2013.
Infelizmente, desde a morte de Carlos Alberto Oliveira, quando passamos a esperar por dias melhores na "coronelista" federação, o que presenciamos é uma piora a cada anúncio feito pelo atual presidente da entidade, o senhor Evandro Carvalho.

Dessa forma, o que se vê é um futebol local sendo nivelado por baixo. Com decisões nada amigáveis e infelizes, a FPF vai perdendo prestígio e desvalorizando o que deveria procurar enaltecer.
O Pernambucano deste ano é um exemplo perfeito, talvez o melhor que tenhamos. Conseguiu superar a confusa competição de 2008, cujo regulamento não durou mais de um ano.
Em 2013, após um 1º turno repleto de amistosos, um 2º turno que, no final das contas, também não vai valer absolutamente nada.
Do que adiantou o Sport se classificar em 1º lugar? O clube não terá vantagem alguma na final contra o Santa Cruz. Diferentemente do ano passado, quando jogava por dois resultados iguais para ser campeão, o Sport não terá essa vantagem esse ano. Tudo porque a FPF inventou um tal de terceiro jogo em caso de uma vitória para cada lado, ou dois empates.
Tudo bem, se esse terceiro mando de campo fosse de quem teve melhor campanha, seria compreensível. Mas, às vésperas da decisão, um novo critério: terá o último mando aquele time que fizer melhor saldo de gols nos dois primeiros jogos. Ora, então voltamos à estaca zero. Começa no domingo um novo campeonato.
São tantos absurdos nesse Pernambucano que me recuso a ficar aqui relatando, pois acredito que já são do conhecimento de todos.

Uma certeza é a seguinte: não se consegue prestígio e rentabilidade em um campeonato da noite para o dia. É preciso definir uma linha de raciocínio, agir em cima dela e garantir a confiança de investidores e principalmente do torcedor. O que se vê hoje em Pernambuco é uma bagunça generalizada, admitida inclusive pelos clubes, que não fazem qualquer força para mudar o panorama.

Sabe aquela palavra tão falada, "Profissionalismo"? Todos sabem o que é, mas ela ainda está longe da nossa realidade...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mais uma vez, a ofensividade mostra o seu valor

A grande vitória conquistada sobre o Ypiranga na tarde deste domingo (21) praticamente garantiu o Sport na final do Campeonato Pernambucano. Somente uma tragédia, nunca vista na história do clube, pode eliminar o Leão no jogo de volta, que acontece sábado (27).

A observação que fica nesse jogo diante da Máquina de Costura não muda muito em relação àquela que apresentei aqui semana passada, logo após o clássico contra o Santa Cruz. A ofensividade da equipe é que acaba determinando a superioridade do Sport dentro de campo; quando ela não existe, nada funciona.
Sérgio Guedes novamente errou na escalação inicial, colocando três volantes em campo, o que resultou em um primeiro tempo fraco da equipe rubro-negra, com pouca posse de bola e oportunidades de gol.
Com a mudança no intervalo, entrando Érico Júnior na vaga de Fábio Bahia, o time ganhou mobilidade e força ofensiva. Acuou a equipe adversário e fez o seu jogo, tirando a qualidade do papel e colocando em prática.

A goleada foi consequência da "leveza" que o Sport ganhou no segundo tempo. Certamente, é dessa forma que precisamos dar sequência, independente do adversário, porque esse é o padrão de jogo rubro-negro e que vem dando resultado.

domingo, 14 de abril de 2013

Empate que serve de lição

O grande clássico da tarde deste domingo, no Arruda, acabou tendo enorme importância para o decorrer do campeonato. O resultado definia o time que levaria vantagem para a fase final do Pernambucano, vantagem esta que ficou com o Sport, primeiro colocado da fase classificatória.

O que realmente me deixou satisfeito no jogo de hoje foi a lição dada ao técnico Sérgio Guedes.
Claramente, diante do primeiro tempo pouco ousado e fraco do Sport, a equipe rubro-negra entrou em busca do empate. Teimosia antiga dos treinadores.
Dificilmente, um time que entra querendo o empate, consegue o objetivo. E foi isso que aconteceu ao Sport, cuja derrota parcial foi estabelecida no último lance antes do intervalo.

O erro da escalação inicial foi superado por Sérgio Guedes na volta para o segundo tempo. O esquema com três volantes foi destituído com a entrada de Marcos Aurélio no lugar de Marino.
O resultado foi imediato. Com poucos minutos, Roger empatou. Depois, em uma felicidade grande de Dênis Marques, o Santa voltou a ficar na frente.
Mesmo com um a menos, depois que Roger saiu machucado, o Sport foi valente e buscou o empate até o fim. Lucas Lima voltou a ser destaque e sofreu pênalti aos 46 minutos; Marcos Aurélio converteu e garantiu a liderança ao Leão.

Acredito, e espero não estar errado, que o que melhor aconteceu ao Sport hoje foi sofrer o primeiro gol. Isso mostrou a Sérgio Guedes sua precipitação e o fez corrigir o erro inicial. Um possível empate em 0x0 deixaria o treinador iludido e poderia levá-lo ao erro, novamente, nas finais.
Como Sérgio é um grande treinador e já mostrou isso no Sport, acho que ele aprendeu a lição.

sábado, 6 de abril de 2013

Obrigado, por eu ser Sport CLUB do Recife

Foto: @sportrecife

A manhã deste sábado (06) entrou para a história do Sport. Não com o futebol, como estamos acostumados, mas com o basquete feminino. As Leoas fizeram uma campanha espetacular e conquistaram, diante da forte equipe de Americana, o título nacional inédito para o nordeste brasileiro.

Quem assistiu ao jogo, como eu, viu que o esporte, ou melhor, o Sport, é mesmo emocionante. A disputa dentro de quadra, acrescida dessa pesada camisa, valorizou demais a conquista dessas meninas, que fizeram mais uma vez o Brasil se render à força do clube da Praça da Bandeira.
E o que dizer da torcida que foi ao ginásio Jorge Maia? Aliás, não só hoje, mas em todas as outras partidas disputadas em casa. Torcida esta que não parou um só minuto, ensurdeceu as adversárias e fez uma festa indescritível. 
Cada grito que saía das arquibancadas era um incentivo e emocionava aqueles que assistiam ao jogo. Sim, foi emocionante e apaixonante. A torcida do Sport é única, e por isso é ela que faz a diferença em qualquer competição, seja em futebol de botão ou futebol de campo, passando por basquete, hóquei e tantas outras modalidades desse clube gigante.

Esse time, que hoje conquistou o Brasil, era considerado pela imprensa como coadjuvante; aliás, foi assim em 1987, em 2008 e agora em 2013. De mero coadjuvante a protagonista. De participante a CAMPEÃO!

Por isso, é com orgulho que eu posso dizer: obrigado, por eu viver de conquistas, por eu ser Sport CLUB do Recife.