sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Reinaldo e a polêmica da noite


O jovem que chegou ao Sport com status de promessa em maio de 2012, aos poucos vai perdendo o apoio da exigente torcida rubro-negra. Com um futebol abaixo da crítica no ano passado, Reinaldo começou 2013 sem apresentar evolução técnica. Contra o Sousa, já havia decepcionado, e hoje foi a gota d'água. A torcida até poderia perdoar e dar um novo crédito ao lateral com o gol que marcou contra o Confiança, mas sua atitude infantil na comemoração só piorou a situação.

Durante a partida, Reinaldo novamente deixou a desejar. Pior, quase comprometeu o resultado, ao entregar uma bola nos pés do jogador adversário dentro da área rubro-negra; por sorte, naquele lance não saiu o segundo gol do time sergipano. Passes errados, bolas mal cruzadas e falhas de marcação faziam a torcida pegar no pé do atleta. Reinaldo teve a chance de diminuir seu débito no lance do gol; marcou, mas foi provocar a torcida, mostrando a orelha e pedindo vaia. Resultado: mais vaias. Cada lance que o lateral tocava na bola, boa parte do estádio protestava.

Depois do jogo, o jogador deu entrevistas e pediu desculpas ao torcedor. Não podia fazer diferente; não digo pelo fraco futebol, mas pelos gestos depois do gol.

OPINIÃO
Não aceito vaias com a bola rolando. Sou daqueles que acreditam que não vai adiantar nada protestar antes do juiz encerrar a partida; pelo contrário, só vai prejudicar o Sport.
Da mesma forma, não admito que um jogador profissional, cujo salário é pago em dia - e muito bem pago - e com todas as condições ideais de trabalho, tenha uma atitude como a de Reinaldo hoje. Ele desrespeitou todos que estavam na Ilha do Retiro. O torcedor tem o direito de cobrar; o jogador tem o dever de fazer o seu trabalho. Se achou ruim as vaias, respondia como fez no lance, participando e até fazendo gol, e não provocando torcedor. 
Não acho que isso tem que ser tratado com naturalidade, como afirmou Milton Bivar depois do jogo. Concordo que estamos tratando de um jogador jovem, inexperiente, e que agiu de cabeça quente. Porém, é dever do clube e da comissão técnica dar um "puxão de orelha" no atleta e até mesmo multá-lo. Essa punição não quero discutir. Não vou mais me prolongar nessa polêmica, assunto encerrado por aqui.

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